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O que fazer em Munique, na Alemanha: roteiro de 6 dias

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Munique é sem dúvidas um dos principais destinos turísticos da Alemanha. Em nossa viagem, dedicamos um total de 6 dias na capital da Baviera: 3 dias completos de fato, mais o dia de chegada, vindo de Nüremberg (que só começou pra valer a partir das 15h00); o dia de saída às 14h00 para o aeroporto de Frankfurt; e 1 dia de bate e volta para Salzburg, na Áustria. Nesse post detalhamos tudo que fizemos ao longo desses 6 dias, e ajudamos a responder a pergunta de todo viajante brasileiro: o que fazer em Munique?

Dia 1 (quinta-feira): vinda de Nuremberg

Após dias deliciosos em Nuremberg (leia tudo sobre essa parte da viagem no post: “5 dias em Nuremberg“), era dia de mudar de cidade rumo a parte final da nossa viagem de 13 dias pela Alemanha. Fizemos esse trajeto de ônibus (já tínhamos as passagens compradas desde o Brasil). Saímos de Nuremberg as 11h40 da manhã e chegamos na rodoviária de Munique as 13:50 (dentro do previsto). A viagem foi bem tranquila, e só pegamos um pouco de trânsito já na chegada em Munique.

Trajeto de ônibus entre Nuremberg e Munique, que já tínhamos passagens compradas desde o Brasil.
Trajeto de ônibus entre Nuremberg e Munique, que já tínhamos passagens compradas desde o Brasil.

O planejado era logo na chegada passarmos pela Hauptbanhof (estação central de trem) para comprar o City Tour Card de Munique (cartão que dá direito a utilizar o transporte público da cidade e outros benefícios), e com ele pegarmos o tram (bonde) em direção ao nosso hotel, o Ibis Muenchen City Ost. Até demos uma procurada pela própria estação rodoviária mas não encontramos as máquinas nem as lojas que vendem o City Card, então fomos com as malas em direção a Hauptbanhof. Essa foi uma parte meio chata, porque o trajeto parecia (e até era) relativamente curto, mas bem menos amigável para quem está com malas do que a gente pensava. Foram vários lances de escada com malas pesadas e um frio congelante! O único caminho que encontramos ainda passava por um túnel (para cruzar por baixo dos trilhos). Enfim, nada impossível de ser feito, mas esperávamos que as 2 estações fossem perfeitamente interligadas (aliás, se alguém souber de alguma passarela ou caminho escondido que ligue as 2 estações, deixa um comentário aqui pra atualizarmos no post).

Bem, passado o pequeno sufoco inicial, chegamos até a estação de trem e já de posse do City Tour Card de Munique, pegamos o Tram (linha 19), que em seu trajeto percorre boa parte do centro da cidade. Com isso, já deu pra ir conhecendo boa parte do que nos esperava pelos próximos dias.

Em frente a Munchen Hauptbanhof (estação central de trem) para pegar o Tram (linha 19)
Em frente a Munchen Hauptbanhof (estação central de trem) para pegar o Tram (linha 19)

Após fazer o check in e deixar as malas no hotel, pegamos o tram 19 novamente, mas agora em direção ao centro de Munique. No meio do caminho, uma parada estratégica para o almoço no Gaststätte “Zum Brünnstein” (contamos tudo sobre esse e os demais restaurantes e bares no post “Onde comer e beber em Munique“).

Próximo ao hotel, esperando o tram 19 novamente para ir em direção ao centro de Munique
Próximo ao hotel, esperando o tram 19 novamente para ir em direção ao centro de Munique

Somente por volta das 16h30 chegamos no centro para começar a parte de “bater perna” pela cidade. Tiramos esse resto de 1º dia para passear mais livremente. Começamos caminhando pela MaximilianStraße, uma das principais ruas de compras de Munique. A MaximilianStraße é a rua das boutiques e lojas de grife e hotéis 5 estrelas. Marcas como Dolce & Gabbana, Versace, Louis Vuitton, Dior, Chanel e Hugo Boss estão presentes pelos quarteirões da longa avenida, com suas lojas de estilo Neo Clássico que tornam o passeio interessante mesmo para quem não está interessado em comprar.

Loja da Louis Vuitton na MaximilianStraße
Loja da Louis Vuitton na MaximilianStraße

A caminhada terminou na belíssima Max-Joseph-Platz, praça que reúne vários dos “cartões-postais” da cidade, com prédios e construções históricas em seus arredores, como por exemplo: Bayerisches Nationaltheater (Teatro Nacional de Munique), Bayerische Staatsoper (Ópera de Munique) e Residenz München (Residência de Munique, o maior palácio urbano na Alemanha).

1) Bayerisches Nationaltheater (Teatro Nacional de Munique) e Bayerische Staatsoper (Ópera de Munique) 2) Residenz München (Residência de Munique, o maior palácio urbano na Alemanha
1) Bayerisches Nationaltheater (Teatro Nacional de Munique) e Bayerische Staatsoper (Ópera de Munique) 2) Residenz München (Residência de Munique, o maior palácio urbano na Alemanha

A partir dali as ruas já estavam tomadas de barracas e stands temáticos em função dos Mercados de Natal. Caminhamos lentamente em direção a Marienplatz, onde se concentra o principal Mercado de Natal em Munique. Devo confessar que, mesmo a noite, a chegada a Marienplatz em pleno período dos mercados de Natal, cercado por construções espetaculares como a Neues Rathaus (Nova Prefeitura), a Altes Rathaus (Antiga Prefeitura) ou a Peterskirche (Igreja de São Pedro), provoca uma sensação bastante impactante. Perdemos alguns bons minutos observando e admirando a arquitetura, as pessoas, as luzes, enfim, vivendo aquela experiência.

Marienplatz, Neues Rathaus (Nova Prefeitura), Altes Rathaus (Antiga Prefeitura), Peterskirche (Igreja de São Pedro) e barracas do Mercado de Natal
Marienplatz, Neues Rathaus (Nova Prefeitura), Altes Rathaus (Antiga Prefeitura), Peterskirche (Igreja de São Pedro) e barracas do Mercado de Natal

Para fechar a noite, fomos bater ponto em uma das mais famosas cervejarias de Munique (e do mundo): a clássica Hofbräuhaus, ou para os íntimos, HB! Contamos a nossa experiência cervejeira por lá no post “Onde comer e beber em Munique“. Depois de matar uma caneca de 1 litro de chope (cada um), o cansaço bateu e retornamos para o hotel.

Hofbräuhaus - HB, uma das mais famosas cervejarias de Munique e do mundo
Hofbräuhaus – HB, uma das mais famosas cervejarias de Munique e do mundo

Segue o mapa com nosso roteiro para esse primeiro dia “pela metade” em Munique:

Dia 2 (sexta-feira)

O dia começou com um café rápido e improvisado no quarto do Ibis Muenchen City Ost. Na sequência, pegamos novamente o tram 19 e saltamos na parada Maximilianeum, de onde caminhamos até o ponto inicial do nosso roteiro: o monumento Friedensengel (Angel of Peace, ou anjo da paz). Seguimos pela bela ponte LuitpoldBrücke cruzando o Rio Isar em direção a parte sul do Englischer Garten (English Garden, ou Jardim Inglês), o maior parque urbano de Munique (tem cerca de 4,17 km).

Friedensengel (Angel of Peace, ou anjo da paz)
Friedensengel (Angel of Peace, ou anjo da paz)
Ponte LuitpoldBrücke sobre o Rio Isar
Ponte LuitpoldBrücke sobre o Rio Isar

Mesmo sendo um dia bem frio e quase inverno (inclusive com uma chuvinha fina – a única que pegamos em toda a viagem), o parque estava muito bonito e é uma visita indispensável para que curte esse tipo de programa. Paisagens incríveis, rios, patinhos, e tudo muito bem cuidado. Uma atração da parte sul do parque é o Eisbach, um rio artificial que em alguns trechos é tão caudaloso que se tornou point para…surfistas! Isso mesmo, a galera vai de roupa de neoprene e pranchão pra surfar no parque. E nem o frio afugenta os surfistas – apesar de que na água mesmo não vimos ninguém além de alguns patinhos simpáticos – mas flagramos alguns circulando pelo parque com prancha e tudo. Nesse vídeo dá pra ter uma noção de como funciona:

Nós dois no Englischer Garten, onde o rio rouba a cena!
Nós dois no Englischer Garten, onde o rio rouba a cena!

Nesse parque também fica o Chinesischer Turm, o 2º maior Beer Garten de Munique, mas como não funciona no inverno, não pudemos aproveitar. Assim como o serviço de aluguel de bikes, que estava fechado. Uma pena, mas fica como motivo para voltarmos a Munique! 🙂

Englischer Garten (English Garden, ou Jardim Inglês), o maior parque urbano de Munique (tem cerca de 4,17 km)
Englischer Garten (English Garden, ou Jardim Inglês), o maior parque urbano de Munique (tem cerca de 4,17 km)

Depois de 1 hora passeando pelo Parque, seguimos pela Prinzregentenstraße admirando as belas fachadas como a do museu Haus der Kunst em direção ao Hofgarten Münich Residenz, os jardins do palácio Residência de Munique. Nessa época obviamente os jardins não estavam floridos nem as árvores estavam verdes, mas uma outra forma de beleza se manifesta na forma retorcida dos galhos das árvores e no tapete de folhas amareladas pelo chão.

Museu Haus der Kunst
Museu Haus der Kunst
Hofgarten Münich Residenz, os jardins do palácio Residência de Munique
Hofgarten Münich Residenz, os jardins do palácio Residência de Munique

Dali caminhamos em direção a parada do Tram para irmos almoçar no Augustiner Bürgerheim (contamos tudo sobre o almoço no post de restaurantes de Munique). O restaurante fica um fora da parte central da cidade, mas perto do pavilhão onde acontece em outubro a Oktoberfest e que nessa época do ano dá espaço para o Tollwood Winterfestival, uma mistura de festival com mercado de Natal que iríamos visitar na sequência.

Uma das razões que me faz gostar de sair das áreas mais centrais e turísticas é poder ver (e viver) um pouco mais da rotina normal do morador da cidade, e nesse sentido nossa caminhada pós-almoço em direção ao Tollwood Winterfestival foi ótima: passamos por prédios e igrejas não tão imponentes mas de arquitetura igualmente interessante; por mercados de bairro; por alemães buscando seus filhos na escola; cruzamos o belíssimo Bavariapark; admiramos a fachada dos igualmente belos Alte KongresshalleDeutsches Museum Verkehrszentrum.

Região do entorno do restaurante Augustiner Bürgerheim
Região do entorno do restaurante Augustiner Bürgerheim

Já era finalzinho de tarde quando chegamos na entrada do Tollwood Winterfestival. Não sabíamos muito o que esperar do festival – na verdade, nem sabíamos de sua existência até o dia anterior, quando a garçonete do restaurante em que almoçamos falou que nós TINHAMOS que ir até esse festival. A entrada é gratuita (você paga pelo que consumir), e vimos que apesar do horário o local já estava bem cheio – mas bastante confortável. O festival reúne barracas e expositores de todos os tipos (muitas similares as dos mercados de Natal), mas ao mesmo tempo o evento tem uma atmosfera mais “hipster”, mais alternativa. Experimentamos Feuerzangenbowle, uma bebida tradicional alemã que consiste em Gluhwein e uma dose de Rum flamejante, cujas chamas derretem um torrão de açúcar, tudo isso servido em um mini bule. Ficou confuso? Dá uma olhada no vídeo pra tentar entender.  🙂

A bebida é gostosa mas é bem forte, com gosto bem marcante do álcool. Mas vale a experiência! 🙂

Tollwood Winterfestival: esperando o fogo acabar para beber o Feuerzangenbowle
Tollwood Winterfestival: esperando o fogo acabar para beber o Feuerzangenbowle

Além das barracas com comidas e bebidas típicas, peças de vestuário, acessórios, itens de decoração, o Tollwood Festival concentra ainda alguns shows e atrações (pagos a parte). O festival tem um clima muito legal, espero que nas fotos dê pra passar um pouco do que foi essa experiência.

Tollwood Winterfestival: barracas com comidas e bebidas típicas, peças de vestuário, acessórios, itens de decoração
Tollwood Winterfestival: barracas com comidas e bebidas típicas, peças de vestuário, acessórios, itens de decoração
Entrada do Tollwood Winterfestival
Entrada do Tollwood Winterfestival

Apesar do céu escuro, ainda era por volta de 18h00, e pegamos o metrô em direção ao Karlsplatz e a rua de compras Neuhauser Str. (o comércio em geral fechava as 20h00 por lá). Logo na chegada nos deparamos com o Kartstor, um dos 3 portões da parte antiga da cidade de Munique (remanescentes do período medieval, onde a cidade era toda murada). Compramos sapatos e alguns presentinhos pra família na Deichmann, tomamos uma cerveja na Galeria Kaufhof, admiramos os cucos e enfeites natalinos na MaxKrug, e caminhamos pela rua em direção a Marienplatz: no caminho, passamos pela bela e clássica fachada da Hirmer e pelas igrejas St. Michael Kirche e Bürgersaalkirche.

Kartstor, um dos 3 portões da parte antiga da cidade de Munique
Kartstor, um dos 3 portões da parte antiga da cidade de Munique
No entorno da Marienplatz, passamos por fachadas clássicas como a Hirmer e pelas igrejas St. Michael Kirche e Bürgersaalkirche
No entorno da Marienplatz, passamos por fachadas clássicas como a Hirmer e pelas igrejas St. Michael Kirche e Bürgersaalkirche
Barracas do Mercado de Natal
Barracas do Mercado de Natal

Pra fechar a noite, passeamos mais um pouco pelas barracas do Mercado de Natal, jantamos no Opatija (detalhamos tudo no post restaurantes de Munique), e voltamos para descansar para o próximo dia.

Jantar no Opatija
Jantar no Opatija

Segue um resumão dos principais pontos visitados:

Dia 3 (sábado): Marienplatz, Peterskirche, Viktualienmarkt e joelho de porco!

O dia começou com o buffet de café da manhã da Galeria Kaufhof na MarienPlatz. Em uma das (várias) pequenas compras que fizemos na Kaufhof ao longo da semana, recebemos um cupom que dava desconto nesse buffet de café aos sábados, e decidimos experimentar (com o cupom, custava 7,50 euros por pessoa). Quando chegamos vimos que na verdade se tratava de um brunch (tinha salada de batatas, cogumelos de vários tipos, salsichas e várias outras iguarias alemãs) e passamos bons 45 minutos comendo sem parar. O buffet vale muito a pena, principalmente com esse desconto. Altamente recomendado! Tava tão bom que até esquecemos de tirar fotos. 🙂

Por volta das 10h55 tivemos que encerrar a comilança para as 11h00 nos juntarmos a multidão que já estava na Marienplatz. Nesse horário, todos os olhares (e celulares) se voltam para a torre principal da “Nova Prefeitura” para admirar o espetáculo da Glockenspiel im Neuen Rathaus, que acontece diariamente às 11h, às 12h e às 17h (exceto no inverno).

Espetáculo da Glockenspiel im Neuen Rathaus na Marienplatz
Espetáculo da Glockenspiel im Neuen Rathaus na Marienplatz

É como se o prédio se transformasse em um gigantesco relógio cuco, e admiramos encantados aos sons e a movimentação dos personagens. O espetáculo consiste em 43 sinos e 32 figuras em tamanho natural que, ao longo de cerca de 13 minutos no total dão vida a 2 histórias: a primeira trata do casamento do Duque Wilhelm V (fundador da Hofbräuhaus) com Renata de Lorena. Em homenagem ao casal, acontece uma disputa entre cavaleiros representando a Baviera e Lorena (o da Bavária sempre é o vencedor, claro!). Já a segunda história representa uma espécie de dança que, reza a lenda, deu fim a uma praga que assolava Munique no ano de 1517. Ao final, um pequeno galo dourado na parte superior do Glockenspiel canta por 3 vezes encerrando o espetáculo. Realmente uma experiência marcante, que resulta em muitos aplausos do público que lota a praça.

Encerrado o espetáculo, seguimos para a Alter Peter (Igreja de São Pedro) para encarar os seus mais de 300 degraus rumo a uma das vistas mais bonitas da cidade (não sem antes encarar uma filinha básica). Nessa época do ano, o local fica aberto para visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30; e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h30. Os ingressos custam 1,50 euros por pessoa.

Fila gigante para subir na Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Fila gigante para subir na Alter Peter (Igreja de São Pedro)

O pior da subida não é nem a quantidade de degraus em si, mas os corredores estreitos e claustrofóbicos onde dezenas de pessoas sobem e descem ao mesmo tempo e mal há espaço para uma pessoa passar. Se você não tem problemas com isso, a vista lá de cima compensa. 🙂

Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)
Vista lindíssima do topo da Alter Peter (Igreja de São Pedro)

Cerca de 30/40 minutos são suficientes para subir as escadas, circular 2 vezes pelo topo da torre, tirar fotos e descer da Alter Peter para “terra firme”. Na mesma Marienplatz também é possível ter uma vista aérea da cidade a partir da Neues Rathaus (de elevador), mas nesse caso perde-se o mais bonito da vista (na minha opinião), que é a própria Neues Rathaus.

Dali descemos mais 2 quadras em direção ao Viktualienmarkt, o maior mercado de alimentos a céu aberto de Munique. Sua origem vem dos mercados de fazendeiros e produtores agrícolas locais, mas hoje o Viktualienmarkt está muito mais para um mercado Gourmet (no bom sentido). Passeamos durante um bom tempo pelo mercado, que ocupa uma área relativamente grande e é repleto de tendas e stands vendendo os mais variados tipos de pães, queijo, peixes, embutidos, mostardas, flores e frutas exóticas e – é claro – cerveja! Ainda estávamos cheios da comilança na galeria Kaufhof, e as múltiplas provinhas de salames, queijos, pães e mostardas que fomos recebendo ao longo do passeio sepultaram qualquer possibilidade de almoçarmos naquele dia. 🙂

Viktualienmarkt, o maior mercado de alimentos a céu aberto de Munique
Viktualienmarkt, o maior mercado de alimentos a céu aberto de Munique
Viktualienmarkt, o maior mercado de alimentos a céu aberto de Munique
Viktualienmarkt, o maior mercado de alimentos a céu aberto de Munique
Viktualienmarkt e as múltiplas provinhas de salames, queijos, pães e mostardas
Viktualienmarkt e as múltiplas provinhas de salames, queijos, pães e mostardas
Viktualienmarkt, o maior mercado de alimentos a céu aberto de Munique
Viktualienmarkt, o maior mercado de alimentos a céu aberto de Munique

Após bater muita perna e fazer algumas comprinhas, caminhamos até a Museumsinsel, onde fica o Deutsches Museum. A ideia era conhecer esse outro pedaço da cidade e aproveitar as belas margens do rio Isar para caminhar e admirar o por do sol. Mesmo sob um vento frio cortante, dá pra ver pelas fotos que vale muito a pena – pra qualquer lado que olhávamos as paisagens eram incríveis.

Rio Isar e o por do sol sob um vento frio cortante
Rio Isar e o por do sol sob um vento frio cortante
Rio Isar e o por do sol sob um vento frio cortante
Rio Isar e o por do sol sob um vento frio cortante
Rio Isar e o por do sol sob um vento frio cortante
Rio Isar e o por do sol sob um vento frio cortante

Aproveitamos também para conhecer a Igreja de St. Lukas (um pouco pela beleza, um pouco para nos abrigar momentaneamente do vento frio). Dali seguimos mais um pouco até o Isartor, mais um dos antigos portões da cidade.

Isartor - mais um dos antigos e belíssimos portões da cidade
Isartor – mais um dos antigos e belíssimos portões da cidade

Nesse momento estávamos próximos novamente do Viktualienmarkt, que atravessamos novamente (e aproveitamos para beber um delicioso chocolate quente). Descemos então pela Sendlinger Str(outra rua de de lojas e cafés) que ainda não conhecíamos, em direção ao Sendlingtor (o 3º portão da antiga cidade murada).

Sendlingtor - o 3º portão da antiga cidade murada
Sendlingtor – o 3º portão da antiga cidade murada

Tínhamos mapeado um café super bem avaliado por ali, mas achamos “fancy” demais e optamos por parar em um café com mais cara de classicão: o Woerner’s. Era inicio de noite e tomamos uma sopinha para esquentar o esqueleto (os detalhes da refeição estão no post Onde comer e beber em Munique), e acabamos não resistindo também a uma fatia de torta (recomendação da simpática dona do local). Novamente aquecidos, pegamos o metrô de volta até a Marienplatz para aproveitar mais um pouco dos mercados de Natal e tomar Gluhwein.  🙂

Café e restaurante Woerner's Herzog-Wilhelm-Straße
Café e restaurante Woerner’s Herzog-Wilhelm-Straße

A noite estava “reservada” para comermos o joelho de porco mais famoso de Munique, no HaxnBauer. Coloquei o “reservada” entre aspas porque na verdade não fizemos de fato uma reserva e tivemos que pegar uma filinha de uns 15 minutos para conseguir mesa – nada que comprometesse a experiência. Os detalhes de mais essa experiência gastronômica também estão lá no post “Onde comer e beber em Munique“), mas dá pra adiantar que, mesmo sendo o jantar mais caro de toda a viagem, a experiência valeu a pena.

Restaurante HaxnBauer: noite estava “reservada” para comermos o joelho de porco mais famoso de Munique.
Restaurante HaxnBauer: noite estava “reservada” para comermos o joelho de porco mais famoso de Munique.

Segue no mapa o resumo dos principais pontos que visitamos nesse sábado em Munique.

 

Dia 4 (domingo): Museus e Allianz Arena

Se você gosta de museus, domingo é o dia! Aos domingos vários museus de Munique tem sua entrada reduzida para 1 euro por pessoa. Além disso, quase nada abre aos domingos (não só em Munique, mas em toda a Alemanha). Por conta disso, nossa manhã e início da tarde foram dedicados a conhecer a região da Königsplatz que é repleta de museus participantes dessa promoção e nós passamos por GlyptothekNS-Dokumentationszentrum, Alte PinakothekNeue Pinakothek.

Região da Königsplatz, onde estão os museus Glyptothek, NS-Dokumentationszentrum, Alte Pinakothek, Neue Pinakothek
Região da Königsplatz, onde estão os museus Glyptothek, NS-Dokumentationszentrum, Alte Pinakothek, Neue Pinakothek
Região da Königsplatz, onde estão os museus Glyptothek, NS-Dokumentationszentrum, Alte Pinakothek, Neue Pinakothek
Região da Königsplatz, onde estão os museus Glyptothek, NS-Dokumentationszentrum, Alte Pinakothek, Neue Pinakothek
NS-Dokumentationszentrum
NS-Dokumentationszentrum

Porém, como a visita as exposições leva tempo, deixamos para entrar mesmo somente na Pinakothek der Moderne. Mas a verdade é que tem museu para todos os gostos, então o ideal é escolher qual (ou quais) te interessa mais e dedicar um tempo a ele.

Exposição da Pinakothek der Moderne
Exposição da Pinakothek der Moderne
Exposição da Pinakothek der Moderne
Exposição da Pinakothek der Moderne
Exposição da Pinakothek der Moderne
Exposição da Pinakothek der Moderne

A tarde do domingo seria dedicada a visita guiada na Allianz Arena (outro bom programa para um domingo), estádio do Bayern de Munique, então por volta das 14h30 pegamos o metrô em direção a ela (fizemos um post com tudo sobre a visita a Allianz Arena).

A visita acabou por volta das 18h00, e pegamos o metrô de volta a Marienplatz. Como já dissemos, domingo é um dia bem morto na Alemanha. A noite então, só tínhamos 2 opções: o mercado de Natal ou algum restaurante. Fizemos então um pouco dos 2: primeiro passeamos – e já nos despedimos – dos mercados de Natal de Munique, já que não voltaríamos mais ali, e depois fomos jantar no Wirtshaus Zum Straubinger (veja mais no post “Onde comer e beber em Munique“).

Cervejaria Andechser am Dom
Cervejaria Andechser am Dom
Decoração de natal do Restaurante Wirtshaus Zum Straubinger
Decoração de natal do Restaurante Wirtshaus Zum Straubinger

No caminho até a parada do tram que nos levaria para o hotel, encontramos o charmoso Andechser am Dom que estava lotado e bem animado. Não resistimos e experimentamos a cerveja da casa. Aliás, o copo da cerveja era tão legal que desenrolamos com o garçom um jeito de comprar (ele fez por 5 euros). 🙂

Área externa da Cervejaria Andechser am Dom
Área externa da Cervejaria Andechser am Dom
Cerveja Doppelbock Dunkel da Cervejaria Andechser am Dom
Cerveja Doppelbock Dunkel da Cervejaria Andechser am Dom

Encerrado mais um dia, voltamos para o hotel para descansar para o próximo dia, um bate e volta até a Áustria.

Veja no mapa um resumo de tudo que visitamos nesse domingo:

Dia 5 (segunda-feira): Bate e Volta a Salzburg, na Áustria

Dia de bate e volta a Salzburg, na Áustria (contamos tudo no post: “Salzburg em 1 dia“). Logo que acordamos, foi só o tempo de correr para a estação Muenchen Ost (tomamos café por lá mesmo) e pegar o trem as 9h55 para passar o dia em terras austríacas. Aliás, é um bate e volta que recomendamos!

Só chegamos de volta em Munique lá pelas 22h, mas ainda deu tempo de comer uma algumas pizzas no restaurante L’Angolo della Pizza (tínhamos pesquisado que as segundas-feira eles fazem o “dia das pizzas”, com preços espetaculares!). Ficava bem pertinho do nosso hotel e era super bem avaliado. Mais uma experiência excelente que contamos no post “Onde comer e beber em Munique“.

Dia 6 (terça-feira): Dia de voltar ao Brasil

Esse foi nosso último dia em Munique (e na Alemanha). Viagem acabando, batendo aquela mini tristeza e a vontade de continuar viajando por aí.

Mas era dia de viajar de trem rumo a Frankfurt, mas não sem antes fazer as últimas comprinhas. Por isso, organizamos nossas malas (Ufa! Que sufoco pra fechar e deixar espaço pra mais compras que viriam na sequência), fizemos check-out no hotel e deixamos a malas no locker. A primeira coisa foi parar pra tomar um belo café da manhã na Bäckerei Aumüller, que ficava na quadra do hotel. Local frequentado pelos moradores da região e super aconchegante.

Saímos batendo perna pelos supermercados do bairro, mas as nossas últimas compras de tudo que queríamos trazer para o Brasil foi mesmo no supermercado Kaufland (chocolates, wurst, frios, geleias, mostardas e todo tipo de delicias da culinária alemã). 🙂 Mas…

Pânico! Quase perdemos nossa volta ao Brasil!

Voltamos ao hotel para pegar as malas e partimos de Tram (bonde) para a estação de trem mais próxima, a München Ostbahnhof  (Estação Oeste de Munique). Nosso plano era chegar até a estação principal, a München Hauptbahnhof, onde pegaríamos o trem para Frankfurt. Cabe dizer que o nosso ticket de trem dava direito a todos os trajetos necessários.

Nosso tempo estava contadinho, com uma folga calculada de 15min para comprar ou comer alguma coisa como almoço na estação. Porém, a Ostbahnhof é muito antiga e para acessar a plataforma que fica no andar de cima, tem que subir de escada ou pelo elevador de vidro. Como estávamos cada um com uma mala pesada e mais as mochilas, entramos correndo no elevador junto com um casal com um bebe no carrinho e uma uma idosa com bengala. Todo mundo meio apertadinho mas era apenas um andar.

Eis que o elevador sobe e na hora de abrir as portas, nada acontece. A mãe do bebe já nervosa, começa a falar (em alemão) pelo interfone, mas a central de antedimento não é na estação. A moça do outro lado informa que o socorro chegará somente em 1h. Pânico geral dentro do elevador! A idosa começa a esbravejar (em alemão, o que deixa ainda mais tenso) e o casal repete em looping que há um bebe muito pequeno preso, que é uma emergência. Nessa hora todos já estavam desesperados porque além de presos em um cubículo, íamos perder trem e avião.  Os homens (pai do bebe e o Augusto) tentaram, sem sucesso, arrombar a porta com a ajuda de algumas pessoas que estavam na plataforma observando nosso desespero. Até que, depois aproximadamente 10 minutos desesperadores, a porta se abriu. Não preciso nem dizer que não pegamos mais elevador e paleteamos as malas escada acima e abaixo até o momento de despachar no aeroporto. Nessa história toda, se realmente perdêssemos trem e avião, nada poderíamos fazer para reaver o dinheiro, pois os serviços são independentes. Ia ser muito prejuízo. A nossa sorte foi que ficamos presos com o casal com um bebe (configurou emergência) e que eles eram alemão, se comunicando com a central sem qualquer dificuldade com a língua. Imagina a gente falando o nosso parco inglês!? Estávamos até agora lá presos pedindo ajuda!

Depois desse episódio, chegamos na estação central (Hauptbahnhof) em tempo para pegar nosso trem rumo ao aeroporto de Frankfurt e voltar para o Brasil.

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Para viajar ao exterior, especialmente países da Zona do Euro, é obrigatório possuir um seguro viagem com cobertura de valor mínimo de 30 mil euros. Essa exigência se aplica em todos os países signatários do Tratado de Schengen, um acordo assinado por alguns membros da Comunidade Europeia que promove a livre circulação de pessoas entre seus países. No momento da chegada ao destino, você deve ter em mãos um comprovante impresso do seu seguro para apresentação (caso seja solicitado).

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Escrito por
Augusto
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